sábado, 3 de dezembro de 2011

Vejo gente morta por todos os lados
assombrando os meus sonhos despedaçados
vigiando meu sono e me perseguindo
nunca querem me ver sorrindo.

Me esperam no quarto no cair da aurora
e parecem nunca querer ir embora
sorrisos e frases sem sentido
quase sempre acabam comigo.

As pessoas ignoram os meus apelos
e não se importam com meus pesadelos
fogem da minha mania de gente morta
que se esconde sempre atrás da porta.

Tenho medo da minha sorte,
temo o abraço da morte,
corro sempre da voz que me chama
e do olhar que parece gritar que me ama.

Fantasmas se fazendo reais no meu sono
acordo chorando, temendo o abandono
querendo entender essa sina tão torta,
tentando fugir de toda essa gente morta.

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